Quase um ano após o incidente de agressão envolvendo Alexandre Correa e Ana Hickmann, o portal Leo Dias obteve uma nova gravação que pode complicar ainda mais a situação do empresário. O áudio, registrado no dia da agressão, 11 de novembro de 2023, mostra Correa expressando sua preocupação com a possibilidade de o boletim de ocorrência vazar. Ele menciona que seria “condenado em praça pública como o cara que lesionou Ana Hickmann”.
Na gravação, Correa desabafa: “Acabou com a minha vida, simplesmente. Esse B.O vai vazar e eu vou ser condenado em praça pública como o cara que lesionou corporalmente a Ana Hickmann. Tá tudo certo.” As palavras do empresário revelam a angústia diante das consequências que poderia enfrentar.
Na época do incidente, o portal Leo Dias teve acesso exclusivo ao Boletim de Ocorrência registrado por Ana. Segundo o relato dela, no dia 11 de novembro, por volta das 15h30, ela estava na cozinha de sua casa, acompanhada do esposo e do filho de 10 anos, além de duas funcionárias. Ana começou a conversar com seu filho, mas a situação rapidamente se agravou.
O esposo de Ana não aprovou o conteúdo da conversa e iniciou uma repreensão verbal. O tom da discussão entre eles aumentou, resultando em um clima de tensão que assustou a criança. O menino, incomodado com a briga, pediu que parassem e saiu correndo do cômodo.
Ana descreve que, após a saída do filho, seu marido a pressionou contra a parede, ameaçando-a com cabeçadas. Ela conseguiu se desvencilhar e tentou pegar seu celular, que estava sobre uma mesa na área externa da casa.
No entanto, Alexandre fechou repentinamente a porta de correr da cozinha, o que acabou pressionando o braço esquerdo de Ana. A apresentadora conseguiu trancá-lo do lado de fora do imóvel, buscando segurança na cozinha.
A partir desse momento, Ana decidiu ligar para a polícia militar, enquanto Alexandre deixou a residência antes da chegada da viatura. Sua preocupação era evidente, e ela precisava garantir sua segurança.
Após a situação, Ana se dirigiu ao Hospital São Camilo, em Itu, onde recebeu atendimento médico. Realizou um exame de raio-x e teve o braço esquerdo imobilizado com uma tipoia. O exame revelou uma contusão no cotovelo esquerdo.
Após ser liberada pelo hospital, Ana foi escoltada pela polícia militar até a delegacia, onde registrou oficialmente o boletim de ocorrência. Esse ato foi uma tentativa de assegurar que o ocorrido fosse documentado.
Ana também foi informada sobre as medidas protetivas disponíveis pela Lei Maria da Penha. No entanto, naquele momento, ela optou por não solicitar tais medidas. Sua decisão reflete um dilema comum enfrentado por muitas vítimas de violência doméstica.
A gravação de Correa, revelando suas preocupações, adiciona uma nova camada ao caso, demonstrando a complexidade emocional da situação. A luta de Ana para se proteger e buscar justiça destaca a importância de discutir e abordar a violência contra a mulher.
O caso continua a gerar repercussão, não apenas pela gravidade dos eventos, mas também pela maneira como a sociedade lida com questões de violência doméstica. A esperança é que situações como essa incentivem um diálogo mais amplo e ações efetivas para proteger as vítimas.
À medida que o processo se desenrola, é fundamental que todos os envolvidos reflitam sobre as consequências de suas ações e a importância do apoio às vítimas. O que aconteceu no dia 11 de novembro de 2023 é um lembrete da necessidade de uma abordagem mais firme e solidária em relação à violência de gênero.