Fugir de uma abordagem policial pode trazer consequências devastadoras, não apenas para o condutor do veículo, mas também para todos os envolvidos. Esse tipo de atitude pode transformar uma situação controlável em uma tragédia irreversível, como ocorreu recentemente em Santa Catarina.
Na noite da última sexta-feira, 14 de junho, Gabrieli Soares, de 23 anos, perdeu a vida após o namorado, de 25 anos, tentar fugir de uma abordagem da Polícia Militar na cidade de Maravilha.
A fuga começou quando uma viatura da PM suspeitou do comportamento do condutor de um Honda/FIT. O motorista, ao perceber a aproximação dos policiais, inicialmente obedeceu a ordem de parar, mas em seguida acelerou bruscamente, iniciando uma perseguição.
A perseguição, que se desenrolou pela Avenida Padre Antônio, foi marcada por manobras imprudentes do condutor, que atravessou lombadas e rotatórias em alta velocidade. A fuga terminou tragicamente quando o veículo capotou várias vezes em um trecho íngreme, deixando o carro completamente destruído.
Gabrieli foi encontrada caída na pista, recebendo os primeiros socorros de um médico que passava pelo local, enquanto o motorista, ainda dentro do carro, tentava fugir a pé após o acidente. Ele foi detido pela polícia e levado ao hospital com ferimentos leves. No veículo, foram encontradas várias porções de maconha.
A investigação revelou que o condutor não possuía carteira de habilitação e cumpria pena em regime aberto. Ele tinha um histórico de envolvimento com tráfico de drogas, lesão corporal e descumprimento de medida protetiva. Após receber atendimento médico, ele foi preso e autuado por homicídio doloso, tráfico de drogas e diversas infrações de trânsito.
Esse incidente trágico ressalta os perigos de tentar evadir-se de uma abordagem policial, expondo a vida dos passageiros e de terceiros a riscos desnecessários.