Em 2004, uma jovem desapareceu misteriosamente após sair para o trabalho, como fazia todos os dias. Esse evento trágico marcou não apenas sua família, mas também toda a sociedade, que ficou chocada com a situação.
A jovem, Priscila Belfort, tinha apenas 29 anos na época de seu desaparecimento. O caso atraiu a atenção da mídia e gerou uma série de especulações e investigações, mas, apesar de todos os esforços, Priscila nunca foi encontrada. Agora, após duas décadas, a memória desse caso continua viva.
Recentemente, a família de Priscila, em colaboração com a plataforma de streaming Star+, lançou um documentário intitulado “Volta Priscila”. O filme visa trazer à tona a história da jovem e dar visibilidade ao seu caso, relembrando não apenas seu desaparecimento, mas também os momentos em que ela esteve presente na vida de seus entes queridos.
Jovita Belfort, mãe de Priscila e também mãe do lutador Vitor Belfort, compartilha suas reflexões sobre esses anos de dor e incerteza. Em uma entrevista ao Splash UOL, ela expressou a esperança de que ainda reside em seu coração, desejando, acima de tudo, rever a filha. Para Jovita, a espera pela volta da filha é uma chama que nunca se apaga.
Além de sua luta pessoal, Jovita também faz parte de um grupo de mães que compartilham experiências semelhantes. Eles se reúnem com frequência na Igreja da Sé, onde pedem orações por seus filhos desaparecidos. Esse apoio mútuo é fundamental para eles, criando um espaço de acolhimento e solidariedade.
Com fotos de seus filhos em mãos, essas mães se uniram para não deixar que a memória dos desaparecidos seja esquecida. Jovita acredita que, enquanto houver esperança, há uma possibilidade de que alguém possa trazer novas informações sobre o que aconteceu com Priscila.
O documentário “Volta Priscila” não apenas apresenta a história do desaparecimento, mas também resgata a vida da jovem. Jovita é responsável que, apesar de todo o sofrimento e dos problemas de saúde enfrentados durante as gravações, ela se sente realizada. O filme proporciona ao público uma visão mais profunda da vida de Priscila, permitindo que mais pessoas conheçam sua história.
A produção do documentário foi um desafio, mas Jovita acredita que o resultado final valeu a pena. Ela expressa que, mesmo com a dor que a situação trouxe, é importante mostrar quem Priscila realmente foi e o impacto que sua ausência teve na vida de todos.
Além disso, Jovita comentou sobre a natureza do crime de desaparecimento e a possibilidade de alguém saber ou que finalmente aconteceu ter coragem para falar. A cada dia que passa, ela mantém a esperança de que um vizinho, um amigo ou um parente possa se manifestar, trazendo à tona informações que poderiam esclarecer o caso.
Com o passar dos anos, o desejo de justiça e de respostas continua a motivar Jovita. Ela acredita que, com o tempo, as pessoas podem se sentir mais seguras para revelar o que sabem. A sensação de que, após 20 anos, talvez seja o momento certo para abrir o coração se torna um pensamento recorrente em sua mente.
Jovita enfatiza que não acredita que sua filha tenha sido abduzida, mas sim que alguém tem conhecimento sobre o que realmente aconteceu. Essa crença a impulsionar a seguir em frente, na esperança de que um dia a verdade venha à tona.
O amor de uma mãe é incondicional, e a determinação de Jovita em buscar respostas é um exemplo disso. A luta pela verdade sobre o desaparecimento de Priscila é uma parte importante de sua vida, e ela não está disposta a desistir.
Enquanto o documentário “Volta Priscila” é lançado, ele se torna um símbolo de resistência e esperança. Através dele, a história de Priscila Belfort é relembrada, e sua memória vive na luta por justiça.
Por fim, a esperança de Jovita e de outras mães que passam pela mesma dor é que, ao compartilhar suas histórias, pode inspirar outros a não desistirem. O desejo de descobrir a verdade e de ter seus entes queridos de volta é um sentimento que, infelizmente, muitas pessoas conhecem bem. E assim, a história de Priscila continua a ser uma luz de esperança em meio à escuridão.