Uma tragédia abalou a comunidade de Itaguaçu, no Noroeste do Espírito Santo. A menina Maria Antônia Zimmermann Pereira, de apenas 4 anos, que estava desaparecida desde a manhã de segunda-feira (18), foi encontrada morta nesta terça-feira (19). O Corpo de Bombeiros confirmou que o corpo da criança foi localizado dentro de uma represa, por volta das 06h10 da manhã.
Maria Antônia havia desaparecido por volta das 11h da manhã de segunda-feira, enquanto brincava no quintal da casa de sua avó. A residência fica em uma área rural, na localidade de Paraju, próxima a uma mata densa. A notícia do desaparecimento mobilizou os moradores locais e as autoridades, que iniciaram as buscas ainda na tarde de segunda-feira.
Assim que foi notificado, o Corpo de Bombeiros deslocou equipes do Posto Avançado (PAB) de Baixo Guandu e do Centro de Especializado de Resposta a Desastres (CERD) para a região. Além disso, o Núcleo de Operações Táticas e Transporte Aéreo (NOTAer) foi acionado para apoiar as buscas. As equipes começaram a vasculhar a área de mata ao redor da casa da avó de Maria Antônia.
As buscas prosseguiram ao longo da noite, com as equipes trabalhando incansavelmente na esperança de encontrar a menina com vida. Porém, na manhã de terça-feira, o desfecho foi trágico. O corpo de Maria Antônia foi encontrado dentro de uma represa na região. Até o momento, as circunstâncias que levaram ao afogamento ainda não foram esclarecidas.
A Polícia Civil foi imediatamente acionada após a localização do corpo. A equipe foi ao local para realizar o recolhimento do corpo e iniciar os procedimentos legais necessários. A Polícia Científica também foi chamada para conduzir a perícia e obter mais informações sobre as causas da morte.
Na manhã de terça-feira, por volta das 06h40, os peritos chegaram à zona rural de Itaguaçu para examinar a cena do trágico incidente. O corpo de Maria Antônia foi então encaminhado ao Serviço Médico Legal (SML) de Colatina, onde passará por necropsia. Esse processo será fundamental para determinar a causa exata da morte da criança.
A Delegacia de Polícia (DP) de Itaguaçu já está conduzindo as investigações para entender o que realmente aconteceu. No entanto, os detalhes da investigação não foram divulgados até o momento, para preservar a integridade do processo investigativo.
O desaparecimento e a morte de Maria Antônia geraram uma comoção entre os moradores de Itaguaçu e das comunidades vizinhas. A família da menina está em choque, e o luto tomou conta da pequena cidade. Amigos, familiares e vizinhos se uniram em apoio à família enlutada.
A avó de Maria Antônia, que estava cuidando da criança no momento do desaparecimento, está devastada. Segundo relatos, ela estava dentro da casa enquanto Maria Antônia brincava no quintal, e não percebeu quando a menina saiu de vista. A proximidade da mata e a presença da represa nas redondezas aumentaram a preocupação desde o início.
Esse incidente trágico ressalta os perigos presentes em áreas rurais, onde corpos d’água e áreas de mata podem representar riscos para crianças pequenas. As autoridades locais reforçam a importância da vigilância constante em situações como essa, para evitar que tragédias semelhantes ocorram.
A Polícia Militar, representada pelo capitão Balbino, também esteve envolvida nas buscas iniciais e confirmou que as informações preliminares apontavam que Maria Antônia desapareceu enquanto brincava no quintal da avó. A mata nas proximidades foi imediatamente investigada, mas as buscas levaram ao triste desfecho na represa.
O desaparecimento de Maria Antônia foi reportado rapidamente, o que permitiu a mobilização imediata das equipes de busca e salvamento. No entanto, apesar dos esforços rápidos e coordenados, o resultado foi um dos mais dolorosos possíveis para a família e a comunidade.
Agora, a investigação se concentrará em determinar as circunstâncias exatas que levaram à morte de Maria Antônia. Será essencial entender como a menina chegou à represa e o que aconteceu nos momentos que antecederam o afogamento.
O funeral de Maria Antônia será realizado assim que o corpo for liberado pelo Serviço Médico Legal, e a comunidade se prepara para prestar suas últimas homenagens à criança. A tristeza e a solidariedade marcam este momento difícil para todos que conheciam a menina.
As autoridades continuarão a monitorar a área e a prestar assistência à família, que enfrenta uma perda incalculável. O caso de Maria Antônia permanecerá na memória da comunidade como um lembrete das fragilidades e dos cuidados necessários na criação de crianças em áreas rurais.