Perder um filho de maneira trágica é uma dor insuportável para qualquer pai. A sensação de impotência e a pergunta incessante de “por quê?” são sentimentos que tomam conta dos corações de pais e mães. No caso do pequeno Kaique Gabriel Lima da Silva, essa dor se transformou em uma realidade devastadora.
Na noite de segunda, dia 3 de junho, Kaique, de apenas 4 anos, estava em um salão de festas na Zona Oeste do Rio de Janeiro com sua mãe e familiares. Enquanto brincava com outras crianças, ele desapareceu sem deixar rastros.
Após dois dias de buscas angustiantes, o corpo do menino foi encontrado na madrugada desta quarta, dia 5 de junho na piscina da própria casa de festas onde estava inicialmente. O pai de Kaique, Marco Aurélio de Paula Lima, expressou sua profunda tristeza e confusão sobre o ocorrido.
Segundo ele, a mãe de Kaique não notou a ausência do filho até às 14h do dia seguinte, acreditando que ele estivesse na casa de uma prima. A partir desse momento, iniciou-se uma busca incansável pelo menino, envolvendo familiares e autoridades.
A Polícia Civil está investigando o caso e realizou uma perícia no local. Até o momento, não há informações claras sobre como Kaique acabou na piscina. Testemunhas relataram que a limpeza da piscina foi realizada após a festa, mas o corpo do menino não foi encontrado até a madrugada de quarta-feira.
Marco Aurélio relembra com dor os últimos momentos com seu filho, que no domingo anterior havia pedido insistentemente para morar com ele. “Ele era meu filho amado, o mais novo de dois filhos. Muito carinhoso, meu parceirão. Ainda estou sem chão“, desabafa o pai.
Este caso levanta muitas questões sobre segurança e vigilância em festas e eventos, especialmente onde há crianças. A dor de uma perda tão precoce e trágica é um lembrete cruel da fragilidade da vida e da importância de cuidarmos uns dos outros, principalmente dos nossos pequenos.