Na noite de sexta-feira, 3 de maio, Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul, foi palco de uma tragédia que abalou toda a comunidade. Aysla Carolina de Oliveira, uma jovem de apenas 13 anos, teve seus sonhos e esperanças interrompidos de forma abrupta e violenta, quando foi vítima de um ato de violência armada que ceifou sua vida e a de seu amigo Silas Ortiz Grizakay, também com 13 anos.
Aysla era conhecida por sua alegria contagiante e por seu desejo de se tornar médica no futuro. Suas redes sociais eram repletas de fotos e vídeos que refletiam sua felicidade e cercada de amigos. No entanto, na fatídica noite de sexta-feira, seus sonhos foram brutalmente interrompidos.
O incidente ocorreu enquanto Aysla e seus amigos se reuniam, como faziam rotineiramente nos finais de semana. Uma testemunha ocular descreveu o momento de terror quando tiros foram disparados, atingindo fatalmente Aysla e Silas, e deixando outra pessoa ferida.
Segundo relatos, os atiradores estavam em uma motocicleta e não hesitaram em agir, mesmo na presença de crianças inocentes. O episódio chocante deixou uma comunidade em luto e levantou questões sobre a segurança e proteção dos jovens em meio à crescente violência urbana.
O sepultamento de Aysla ocorreu neste domingo, 5 de maio, em meio a uma atmosfera de tristeza e revolta. Amigos, familiares e membros da comunidade se reuniram para prestar suas últimas homenagens à jovem, vestindo camisetas com sua foto e clamando por justiça.
A morte prematura de Aysla Carolina de Oliveira não apenas deixou um vazio irreparável na vida daqueles que a amavam, mas também serviu como um doloroso lembrete dos perigos enfrentados por tantos jovens em comunidades afetadas pela violência armada.
Enquanto as autoridades continuam investigando o caso em busca de respostas e justiça, a memória de Aysla permanecerá viva nos corações daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la, e seu legado servirá como um chamado à ação para que medidas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa voltem a ocorrer.